Inicialmente, a Fazenda Engenho D’Água era conhecida oficialmente por Fazenda São Matias. O casarão foi construído no período da produção açucareira, em meados do século XVII. Mas além da produção de açúcar era produzido também arroz, cachaça e café.
No mesmo local encontra-se residência e local de trabalho, o que é diferente dos casarões encontrados na região nordeste do país, onde a casa grande era apenas o lugar de habitação dos senhores, sendo que em outro local funcionava o engenho.
Em seu acervo encontra-se uma represa, uma piscina, um aqueduto, uma roda d’água, um engenho de açúcar, canais de água, um alambique de cobre, cinco tonéis de madeira com capacidade para 20 mil litros cada, um trator e um caminhão de 1932.
Já nos porões dos escravos ainda há seteiras, uma abertura na muralha que ajudava na defesa contra saqueadores e invasores, além de outros objetos do século XVII em bom estado de conservação. Na área externa, os visitantes encontram um conjunto de obras do artista plástico Gilmar Pinna, uma exposição permanente.
Em março de 2015, a Fazenda se tornou Parque para que fosse preservado e se tornasse um museu aberto ao público interessado em conhecer mais sobre sua história.
